Yosef Weitz do Fundo Nacional Judaico. Diário, 1940.
1°- "Não vamos contar uma história para nós mesmos... "
Politicamente, nós somos os agressores e eles defendem-se...
O país é deles, porque eles moram cá, enquanto nós queremos vir aqui e colonizar, e do ponto de vista deles, queremos assumir o controle do país deles". Discurso de David Ben-Gurion em 1938, citado em Simha Flapan, "Sionism and the Palestinians.
2°- O Rabino Fischmann, membro da Agência Judaica para a Palestina,
no seu depoimento perante a Comissão de Inquérito da ONU em 1947:
"Entre nós deve ficar claro que não há lugar para dois povos neste país...
Não há outra solução senão transferir os árabes para os países vizinhos, transferi-los todos; nem uma aldeia, nem uma tribo deve permanecer."
3°- Yitzhak Rabin, versão censurada das memórias de Rabin vazada, publicada no New York Times em 23 de Outubro de 1979.
"É dever dos líderes israelenses explicar à opinião pública, de forma clara e corajosa, um certo número de factos que foram esquecidos. A primeira é que não há sionismo, colonização ou Estado judeu sem a expulsão dos árabes e a expropriação das suas terras.
4°- New York Times, 1 de Abril de 1988. "Devemos matar todos os palestinianos, a menos que se resignem a viver aqui como escravos." Presidente Heilbrun, do comité para a reeleição do General Shlomo Lahat como prefeito de Tel Aviv.
5°- Os Acordos de Oslo são muito importantes para os palestinos, pois são o único documento de acordo oficial que possuem.
Temos outro documento, um documento muito mais antigo... a Bíblia."
Ariel Sharon falando em uma conferência em Washington, 8 de Maio de 1998.
6°- Moshe Shertok [Sharett], Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, numa carta a Goldmann, 15 de Junho de 1948.
"Devemos preparar-nos para partir para a ofensiva. O nosso objectivo é esmagar o Líbano, a Transjordânia e a Síria.
O ponto fraco é o Líbano, porque o regime muçulmano é artificial e fácil de desestabilizar. Estabeleceremos ali um estado cristão e depois atacaremos a Legião Árabe, eliminaremos a Transjordânia;
A Síria retornará para nós. Depois bombardearemos, avançaremos e tomaremos Port Said, Alexandria e Sinai."
David Ben-Gurion, Maio de 1948, no Estado-Maior: "A Terra Prometida se estende do Nilo ao Eufrates".